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quinta-feira, 30 de junho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

URANALISE- PARTE 2

Cor:A cor da urina emitida por indivíduos normais, varia de amarelo-citrino a amarelo âmbar fraco, segundo a concentração de pgmentos urocrômicos e, em menor medida de urbilina, uroeritrin, uroporfirinas, riboflavinas, etc. Quandoe m repouso a urina escurece provavelmente pela oxidação de urobilinogênio. Existem vários fatores e constituintes que podem alterare a cor da uirna, incluindo substâncias ingeridas, atividade física, assim como diversos compostos presentes em situações patológicas. As cores comumente encontradas são:

Amarelo clara: é encontrada em pactes poliúricos, diabetes melito e insípido, insuficiência renal avançada, elevado consumo de líquidos, medicação diurética e ingestão de álcool.

amarelo escuro ou castanho: freqüente nos estados oligúricos, anemia perniciosa, estados febris, início de icterícia (presença anormal de bilirrubina), exercício vigoroso e ingestão de arirol, mpacrina, ruibarbo e furandantoínas.

Alaranjada ou avermelhada: é comum em presença de hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria, icterícias hemolíticas, porfirinúrias, e no empredgo de anilina, eosina, fenolftaleína, rfocina, sulfanol, tetranol, trional, xantonina, beterraba, vitamina A, derivados de piridina, nitrofurantoína, fenindiona e contaminação menstrual

Marrom-escuro ou enegrecida: ocorrre no carcioma de bexigam glomerulonefrite aguda, meta-hemoglobonúria, alcaptonúria, febres palustres, melanoma maligno e uso de metildopa ou levodopa, metronidazol, argirol e salicilatos.

Azulada ou esverdeada: deve-se à infecção por pseudomonas, icterícias antigas, tifo, cólera e pela a utilização de azul de Evans, azul de metileno, rboflavina, amitripilina, metocarbamol, cloretos, infican, fenol e santonina (em pH ácido).

Esbranquiçada ou branco leitosa: está presente na quilúria, lipidúria maciça, hiperoxalúria primária, fosfatúria e enfermidades purulentas do trato urinário.

Densidade:
É uma função direta, mas não proporcional do número de partículas na urina. A concentração de solutos na urina varia com a ingestão de água e solutos, o estado das células tubulares e a influência do hormônio antidiurético (HAD) sobre a reabsorção de água nos túbulos distais. A incapacidade de conentrar ou diluir a urina é uma indicação de enfermidade renal ou deficiência hormonal (HAD). Em condições normais (dieta e ingestão de líquidos habituais) o adulto de ambos os sexos produz urinas com densidades de 101 a 1025 g/L, num período de 24 horas. Para uma amostra de urina ao acaso, a densidade pode variar de 1002 a 1030 g/L. Se na fita der uma densidade baixa e o exame microscópico revelar quantidades grandes de hemácias ou leucócitos, deve se aumentar a densidade no laudo (1020 a 1025).

Nitritos +:
É uma prova inidireta para o diagnóstico preoce de bacteriúria significativa e assintomática. Microorganismos comumente encontrados nas infecções urinárias, tais como Escherichia coli, Enterobacter, Citrobacter, Klebsiella e espécies de Proteus contém enzimas que reduzem o nitrato da urina em nitrito. Se tiver mais de 10.000 leucócitos, colocar bactérias freqüentes e odor fétido. Se tiver abaixo de 10.000 leucócitos, desconsiderar o Nitrito +.

Glicose:
Os açucares são componentes normais na urina. Sendo moléculas pequenas, a glicose e outros açucares são facilmente filtrados através dos glomérulos. Para evitar a perda, os carboidratos são reabsorvidos por mecanismos de trasnporte ativo nos túbulos proximais. O mecanismo é bastante eficiente e remove quase toda a glicose normalmente filtrada pelo glomérulo. Quando a concentração de glicose plasmática ultrapassa 180 mg/dL, a capacidade de reabsorção é excedida e o açúcar passa para a urina. Mesmo com teores normais de glicose sanguínea, algum açúcar pode ser encontrado na urina, pois é impossível aos túbulos renais serem totalmente eficientes na capacidade de reabsorção. Quantidades significantes de glicose são detectadas na urina quando houver elevadas concentrações de glicose no sangue, como ocorre no diabetes. A glicose também é encontrada na urina em certas enfermidades do túbulo proximal (síndrome de Fanconi e nefropatia tubular avançada) que podem impedir a capacidade de absorção. No teste de fitam açucares como a galactose, frutose e lactose não interferem com o teste, porém elevadas concentrações de ácido ascórbico, ácido homogentísico, aspirinas, cetonas ou uratos podem provocar a inibição da reação.
Pacientes com diabetes é mais propenso a ter infecções por motivos de lesão renal, devido a urina conter açucar é um meio mais propício para o crescimento bacteriano.
Glicose + Corpos cetônicos = Diabete descompensada.

Corpos Cetônicos: As cetonas são formadas por três substâncias: Acetado, b-hidroxibutirato e acetona. A excessiva formação desses compostos por distúrbiosno metabolismo dos carboidratos e lipídios porovoca o aumento na concentração sanguíena (cetonemia) com a conseqüente excreção urinária (cetonúria). Ocorre a redução de cetonas por volatilização em urinas não analisadas logo após a coleta e/ou não refrigeradas. Cetonúria é indicativo de jejum prolongado, vômito, regime, etc. Ocorre liberação de cetonas, pela queima de lipídios como energia no lugar de glicose. Auxilia na avaliação de diabetes descompensada.

Urobilinogênio: é um pigmento biliar resultante da degrdação da hemoglobina. É formado no intestino a partir da redução da bilirrubina pelas bactérias intestinais. Parte dos urobilinogênio [e reabsorvido no intestino, caindo no sangue e levado ao fígado. Ao passar pelos rins é filtrado pelos glomérulos. Encontra-se grande quantidade de urbilinogênio na urina nas hepatopatias e distúrbios hemolíticos,

PH:
o pH urinário reflete a capacidade do rim em manter va concentração normal dos íons hidrogênio no líquido extracelular. Para conservar um pH constante no sangue (ao redor de 7,4), o glomérulo excreta vários ácido produzidos pela atividade metabólica, tais como ácidos sulfúricos, fosfórico, cítrico, clorídrico, pirúvico, láctico, além dos corpos cetônicos. Os ácidos são excretados principalmente com o sódio. Nas células tubulares, os íons hidrogênio são trocados pelo sódio presente no filtrado glomerular, e a urina torna-se ácida. Os íons hidrogênio são também excretados como íons amônio, Normalmente o PH da urina varia entre 4,6 e 8,0. Níveis abaixo ou acima não são fisiologicamente possíveis.

Hematúria e Hemoglobinas:Hematúria é a presença de um número anormal de hemácias na urina sendo encontradas em pacientes com sangramento ao longo do trato genitourinário. Hematúria maciça, que resulta em urina cor de rosa, vermelha ou marrom, pode ocorrer nas infecções do trato urinário, cálculo renal, tumor do trato urinário, rim polistico e glomerulonefrite pós-estreptocica. A maior parte dos casos de hematúria são microscópicas. A presença de cilindros eritrocitários é a evidência definitiva de sangramento parenquimal renal.

Hemoglobinúria indica a presença de hemoglobina em solução na urina e reflete hemólise intravascular que ocorre durante episódios de síndrome urêmica hemolítica, púrpura trombocitopênica trombótica (PTT), hemoglobinúria paroxística noturna, reações transfusionais hemolíticas, hemólise por toxinas bacterianas (septicemia), veneno de cobra ou aranha, malária e queimaduras severas. Exercícios extenuantes pode ser seguidos de hemoglobinúria. A hemoglobina aparece na urina quando a capacidade de ligação da haptoglobina plasmática estiver saturada. A hemoglobina plasmática é metabolizadaq pelas células renais e ferritiona e hemossiderina, detectadas na urina usando o coantes azul de Prússia. Macrohematúria é a quantidade de sangue detectadas pela visualização da amostra. Microhematúria é o caso onde as hemácias são encontradas somente no exame microscópico.

A importânica do estabelecimento do diagnóstico diferencial entre hemogobinúria e hematúria, a análise do sedimento urinário revela, em se tratando de hematúria, a presença de hemácias intactas, enquanto na hemoglobinúria, não são encontradas hemácias, ou se existirem, são em número reduzido. Como a hemoglobinúria é um achado incomum, um teste positivo para a hemoglobina com um sedimento urinário normal deve ser melhor investigado. Urinas muito alcalinas ou com densidade urinária muito baixa (<1007) podem provocar hemólise dos eritrócitos, liberando o conteúdo de hemoglobina na urina. A presença de hemoglobina é considerada hematúria quando é conhecida a sua origem, apesar de grande dificuldade em distinguir da hemoglobinúria verdadeira.

Proteínas:
algumas causas de proetínas na urina podem ser: lesão da membrana glomerular (distúrbios do complexo imune, amiloidose, agentes tóxicos), comprometimento da reabsorção tubular, mieloma múltiplo, nefropatia diabética, pré-ecâmpsia, proetinúria ortostática e postural.

Bilirrubina:
A bilirrubina conjugada pode estra presente na urina de pctes portadores de enfermidade hepatocelular ou icterícia obstrutiva pelo seu extravasamento para a circulação. Muitas vezes a bilirubinúria precede a icterícia clínica. A icterícia ocasionada pela grande destruição de hemácias não produz bilirrubinúria, pois a bilirrubina sérica está presente na forma não-conjugada, insolúvel em água, e assim não pode ser excretada pelos rins. Pigmentos biliares: a presença é indicativa para problemas no fígado

terça-feira, 21 de junho de 2011

LAGARTO ABREM INSCRIÇÕES PARA CONCURSOS PUBLICO

                                           Inscrições no link a seguir :www.aocp.com.br 

A Prefeitura Municipal de Lagarto, Estado de Sergipe, no uso de suas atribuições legais, mediante as condições estipuladas neste edital, em conformidade com a Constituição Federal e demais disposições atinentes à matéria, TORNA PÚBLICO a realização do CONCURSO PÚBLICO, sob o regime estatutário, para provimento de vagas do seu quadro de pessoal.
PARA NÍVEL FUNDAMENTAL TAXA DE 25,00
                          MÉDIO .................................... 30,00
                          TÉCNICO..................................35,00
                          SUPERIOR................................70,00

terça-feira, 14 de junho de 2011

TÉCNICO EM ANALISES CLÍNICA: ATLAS DE URANALISES

TÉCNICO EM ANALISES CLÍNICA: ATLAS DE URANALISES

ATLAS DE URANALISES

APROVEITEM ESSA DADIVA:
HEMÁCIAS E LEUCÓCITOS

LEVEDURAS EM BROTAMENTO

HEMATÚRIA

LEUCÓCITOS E HEMÁCIAS

ESPERMATOZÓIDES

ENTEROBIUS

FUNGOS

TRICHOMONAS

EXAME DE URINA TIPO 1



Exame de rotina de urina tipo I

Instruções de coleta: assepsia local; desprezando-se o primeiro jato; coletar em frasco adequado.
Condições preferenciais: utilizar amostra recente; sem adição de qualquer conservante; volume mínimo de 12ml; colher após permanecer 2 – 4 hrs sem urinar.
· Fatores que podem modificar a urina de rotina: jejum e dieta; atividade fisica; uso de medicamentos.

Exame físico:

Podem confirmar ou explicar achados nas áreas de bioquímica e microscopia.
Volume:
não é tão importante na urina tipo I e sim na urina 24 hrs.

Cor:

normal: depende da hidratação. Variam de amarelo claro a amarelo citrina.
Anormal: avermelhado: presença de sangue.
Marrom-escura: presença de hemácias, causada por uma hemorragia glomerular (recente) ou desnaturação da hemoglobina (velhas).
Vermelha + turva: sangue (hemacias).
Vermelha + transparente: hemoglobina (plasma vermelho) / mioglobina (plasma normal).
Verde: presença de derivados do fenol (medicamentos).
Amarelo escuro ou ambar: bilirrubina (presença de espuma amarela quando agitada).
Outras cores: medicamentosa.
Aspecto:
Normal: aparência límpida (transparente).
Turvação: pode ocorrer pela presença de cristais, lipídeos, soro, muco, linfa, leveduras, matéria fecal, talco, contraste radiológico, hemácias, leucócitos, cilindros, bactérias, etc.
Ausência de turvação não garante microscopia ou bioquímica normais.

Densidade:
De 1015 a 1025 ou até 1001 a 1035.
Resultados abaixo devem ser repetidos com ingestão de fluídos controlada.
Contrastes radiológicos sobem a densidade, até completa eliminação. Glicosúria e proteinúria sobem a densidade da urina, mas podem ser detectadas pelo exame químico.
O volume, a densidade, o aspecto e a cor devem ser analisados juntos.

pH:
depende do equilibrio ácido-básico e da dieta alimentar.
Normalmente a urina é ácida, mas quando neutra ou alcalina não significa patologia.
Bacteriúrias costumam alcalinizar a urina.

Exame químico:
Utiliza-se as tiras reativas.
Técnica: mergulhar a tira na urina homogeneizada, remover o excesso de urina, agurdar o tempo necessário para a leitura (1 a 2 minutos), comparar as cores com o padrão fornecido.
Variações de testes por fita: pH, densidade, proteínas, glicose, corpos cetônicos, bilirrubinas, urobilinogênio, nitrito, ácido ascórbico, hemácias ou hemoglobina, leucócitos.
Proteínas:
Normal < 10 mg/dl.

Proteinúria: ocorre em doença renal, muitas vezes incipiente, por isso é a mais importante das provas química da urina tipo I.
Aparecem devido a lesões da membrana glomerular, distúrbios que afetam a reabsorção tubular, proteínas produzidas pelos tubulos renais. Exemplo: glomerulonefrites, pielonefrites, doeça renal diabética.

Outras causas de proteinúria: excesso de proteínas normais no plasma. IAM, queimaduras, Ca, leucemia. Lise de hemácias, leucócitos, células epiteliais no trato urinário. Exercício físico intenso; frio intenso, febre.

Inteferentes: urina extremamente alcalina, devido a alteração no tamponamento da fita. Remoção do tampão por permanecer muito tempo com a fita na urina. Contaminação com amônia e detergentes.

Glicose: a urina contem quantidades muito pequenas de glicose, já que o túbulo contornado proximal reabsorve praticamente toda a glicose filtrada. Mas se o paciente tem hiperglicemia que ultrapassa o limiar de reabsorção, haverá glicosúria.
Limiar renal 160 a 180 mg/dl no sangue.

Principal causa de hiperglicemia: diabete melito, portanto também de glicosúria.

Glicosúria renal: paciente com glicemia normal que perdeu ou diminui a capacidade de reabsorçãi renal.
Outras causas de glicuosúria sem hiperglicemia: lesão do SNC, hipertiroidismo.

Corpos cetônicos:

Quando o uso de carboidratos, como fonte de energia, se esgota, o organismo utiliza as gorduras. Neste caso, pode-se detectar cetonuria. NORMALMENTE não temos cetonuria mensurável pois é tranformada em dióxido de carbono e água.
Razões para o aumento no metabolismo das gorduras (anormal): incapacidade de metabolizar carboidratos = diabetes. Perda de carboidratos por vômitos, diarréia. Dietas prolongadas.

Cetonuria: desequilíbrio hidroeletrolitico = desidratação = acidose = coma diabético.
Importante no acompanhamento do diabetes mellitus.

Interferentes: mínimos levodopa.

Sangue:

pode ser em formas de hemácias integras ou destruídas (Hb). A analise química e a microscopica, em conjunto, demonstram se é hemácias ou Hb.

Hemoglobinúria: lise de hemácias no trato urinário. Hemólise intra vascular.
Hb livre + haptoglobina formam grandes complexos que é impossível chegar ao filtrado. Na anemia hemolítica, nas reações transfucionias nas queimaduras graves, nas infecções, nos exercícios físicos intensos, nos envenenamentos químicos ou peçonhentos há uma sobra de Hb livre, então temos hemoglobinúria.
Interferentes: Falso (-): AC ascórbico, nitrito urinário, proteinuria ph < 5. falsos (+): contaminação menstrual, bacteriuria, dietas com vegetais.

Mioglobinuria: destruição muscular. Importante: hemoglobinúria sem hematuria, não deve ser doença renal.

Nitrito:

algumas bactérias, dentre elas o proteus, transformam nitrato em nitrito, portanto nitrito (+) pode significar bacteriúria.

Utilidade da determinação do nitrito: cistites: diagnostico presumível de pielonifrites, avaliação do antibioticoterapia, controle de pacientes de risco a infecções. O teste possui confiabilidade questionável devido a inúmeros interferentes e condições que o falseiam par (+) e para (-), serve apenas como um dado a mais. Falsos (+): urinas não recentes. Falsos (-): falta de nitrato na urina, AC ascórbico, grande quantidade de bactérias devido a transformação de nitrito em nitrogênio, antibioticoterapia.

Bilirrubina urobilinogênio:

Causas de hiperbilirrubinemia: anemias Hemolíticas = icterícia hemolítica. Pancreatites, cálculos, cálcio = icterícia obstrutiva. Hepatites virais, tóxicos = icterícia hepáticas. Interferentes: diminuição: exposição a luz = biliverdina não detectável. AC. Ascórbico e nitrito reduzem a sensibilidade. Valores normais na urina: bilirrubina = ausente. Urobilinogenio = 1 a 4 mg/ 24 horas.

Exame microscópico:

Identifica e quantifica materiais insolúveis na urina (elementos figurados). O sangue, os rins, o tato gênito urinário e a contaminação externa compõe o sedimento (hemácia, leucócitos, células epiteliais, cilindros, bctérias, muco, leveduras, cristais, espermatozóides e artefatos).

Contagem de leucócitos e hemáceas


Centrifugar 10 ml de urina em tubo cônico graduado, a 3000 rpm por 7 minutos. Desprezar o sobrenadante (9 ml), ressuspender o sedimento. Pipetar cerca de 20 μl na camara de Neubauer , contar os leucócitos e hemáceas nos quatro quadrantes externos (cada um deles tem 16 retículos), e multiplicar por 250.

Hemácias

As hemácias não podem entrar no filtrado se o néfron estiver integro, portanto mais de 2 a 3 por campo pode significar patologia.

Causas de hematúria: lesão da membrna glomerular, lesão vascular do trato urinário.
Exemplos de hematúria: glomerulonefrites, infecções agudas, doenças malignas, calculos renais, reações tóxicas e imunológicas, tuberculose renal.

Tipos de hemácias: integras, crenadas, fantasmas, disfórmicas.

Leucócitos

Os leucócitos migram de forma amebóide, para os locais de inflamação e/ou infecção. Portanto piúria significa: inflamação no trato genito urinário, infecção no trato genito urinário. Também pode surgir devido a lesões da membrana glomerular. Bact (+) e leuc (+): infecção. Bact (-) e leuc (+): inflamação. Bact (+) e leuco (-): contaminação, picos da idade, imunodeprimidos.
Exemplos de piuria: pielonefrites, cistites, prostatites, uretrites, glomerulonefrites, lúpus eritematoso sistêmico, tumores. Normal ate 2 ou 3 por campo.

Células epiteliais

São as células de descamação de todo o trato genito urinário, podendo ser encontradas na urina ate 3 a 4 por campo, significando descamação natural do trato. O aumento exagerado significa processo inflamatório. Pode-se distinguir a origem da célula, mas não é recomendável sem corantes supra-vitais.

Cilindros

São formados pela proteína de Tamm-horsfall na luz dos túbulos renais, sua forma é a do túbulo que serviu de molde. São de formação exclusivamente renal, portanto significa patologia renal, o seu encontro no sedimento urinário. Podem conter elementos em seu interior significando que estes elementos estavam presentes nos túbulos por ocasião da formação do cilindro. Túbulos contornado proximal, distal, coletor e ALCA de henle.

Tipos de cilindro:

Cilindro hialino: ate 1 a cada 2 campos, pode ser normal, formado por “gel de proteína”. Grande quantidade aparece na glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica, ICC.

Cilindro hemático: contem hemácias em seu interior, significa sangramento no interior do nefron que ocorre em G.N e lesão de túbulos ou capilares renais. Cilindros leucocitários: contem leucócitos em seu interior, significa infecção e/ou inflamação no interior do nefron. Ex: GN e pielo.

Cilindros epiteliais: contem células epiteliais renais.

Cilindros granulosos finos e grosseiros: contem grânulos, provenientes de restos leucocitários, bactérias, etc.

Cilindros cereos: estagio avançado do cilindro hialino, devido a grande liberação de proteína, inclusive em placas. Refringentes e rígidos.

Cilindros adiposos: contem corpos adiposos ovais, provenientes da decomposição dos cilindros celulares de células que contem corpos adiposos, devido a absorção de lipídeos pelos túbulos. Muito refringentes com gotículas de gordura.

Cilindro largos: formados nos tubos coletores, são mais largos, significa uma diminuição do fluxo urinário. Mau prognostico “cilindro da insuficiência renal”.
Bactérias
A urina não deve conter bactérias, sua presença em urina recém emitidas e colhidas com assepsia, significa infecção. É importante sua relação com os leucócitos e outros elementos da urina tipo I.

Leveduras

Normalmente é a cândida albicans, comum em diabéticos e moniliase vaginal (por contaminação).
Parasitos
Aparecem por contaminação fecal (oxiurus) ou vaginal (trichomonas).
Muco
Material protéico proveniente de glândulas e celulas do trato, aparecem em “filamentos de muco”. Sem grande importância clinica, em excesso, pode significar processo irritativo.

Cristais

São formados por precipitações dos sais da urina por alterações na concentração, na temperatura e no ph da urina. Podem formar cálculos renais. A refrigeração da urina precipita a formação de cristais. São divididos em 2 grupos: a) cristais de urina acida e neutra. B) cristais de urina alcalina.

Cristais de urina acida: ácido úrico = comum, refrigeração, gota. Urato amorfo. Urato de sódio. Oxalato de cálcio (vit C). cistina = cistinuria. Leucina (doença hepática cirrose). Tirosina. Colesterol.

Cristais de urina alcalina: fosfato triplo. Fosfato amorfo. Carbonato de cálcio. Biurato de amônio
. Bilirrubina.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Gênero Entamoeba


Entamoeba histolytica / Entamoeba dispar
Agente etiológico determinante da amebíase humana;

MORFOLOGIA
A) FORMA TROFOZOÍTA




B) FORMA CÍSTICA




Ciclo Biológico
1.Contaminação dos alimentos e/ou água por cistos eliminados nas fezes humanas;
2.Ingestão dos cistos pela via oral;
3.Passagem do cisto pelo estômago sem sofrer ação do suco gástrico;
4.Inicio do desencistamento ao final do intestino delgado;
5.Colonização dos trofozoítos no intestino grosso podendo viver como:
5ª.comensal – aderidos à mucosa intestinal, às custas de bactérias e detritos;
5b.parasita – adquirindo caráter agressivo e invasivo para a mucosa intestinal ou determinar a amebíase extra-intestinal, invadindo outros tecidos, atingidos pela migração do parasito pela via hematogênica (fígado, pulmões, cérebro, etc.);
6.Trofozoítos se destacam da mucosa, sofrendo encistamento;
7.Eliminação dos cistos juntamente com as fezes;


* adaptado do Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
http://www.dpd.cdc.gov/DPDx/HTML/Image_Library.htm